Celebramos hoje os 33 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente e nesta manhã, 13, o Presidente da Comissão em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente na Câmara Municipal, Vereador Leo Rocha esteve presentes em uma roda de conversa que teve como tema “33 anos do ECA e as crianças trans no Brasil!”, promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), por meio da Diretoria dos Direitos Humanos do município, com o apoio da Diretoria de Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania (SEASC).
O evento foi criado com o objetivo de discutir e provocar uma reflexão acerca de possíveis caminhos conjuntos para a efetivação dos direitos de crianças e adolescentes no cotidiano de atendimento dos serviços que compõem o Sistema de Garantia dos Direitos (SGD).
“Não existe revelação mais nítida da alma de uma sociedade do que a forma como esta trata as crianças.” [Nelson Mandela]
Danielle, Coordenadora do Projeto “Mãe pela Diversidade”.
Em sua fala ela abordou todas as dificuldades que seu filho que é transsexual enfrentou, traumas do passado, agressões físicas e questionamentos que surgiam, além de enfatizar a realidade que uma família de um trans passa é muito diferente do que as pessoas imaginam.
“Meu filho não escolheu ser uma pessoa trans, ele apenas nasceu, e eu escolhi aceitá-lo.” – Destaca a Danielle.
Silvânia Santos, Coordenadora de políticas públicas para a população LGBTQIAPN+
Apresentando um slide da Secretaria de Estado da Assistência Social, a Silvânia frisou que as pessoas devem se sensibilizar e compreender melhor esse tema, como questão prioritária.
Ressaltou que no decorrer dos 10 anos que esteve no Conselho Tutelar, presenciou diversas barbaridades por causa da não aceitação dos adolescentes trans sobre seu corpo. A mesma, incentivou projetos de políticas públicas que capacitem profissionais de saúde, educadores e servidores, para assim poder proteger e proporcionar as pessoas trans uma infância e adolescência mais saudável e segura.
Proteção Infantil
O direito à vida e à saúde são fundamentais e eventos como esse são fundamentais para trazer à tona discussões essenciais sobre o bem-estar e os direitos das crianças e adolescentes.
Que o ECA continue sendo uma referência na proteção e no desenvolvimento de nossas crianças e adolescentes.
